Como escrever um comentário interpretativo-crítico? Primeiramente devemos considerar as partes que compõem o gênero:
Comentar significa escrever sobre algo que se leu, interpretar é retirar a ideia base e o tema do texto original e criticar é analisar baseado em argumentos sobre a temática.
É de bom tom que se faça um apresentação inicial do texto-base ou charge (comum na Unioeste), introduzir o tema para situar o leitor, após a introdução, escreve-se dois parágrafos de argumentos que sustentem a problemática apontada no texto, de que forma o autor tratou o tema, é relevante para a sociedade?
Na conclusão aponta-se caminhos para a solução e reflexões pessoais fundamentadas. Neste gênero, diferentemente do artigo de opinião, o tema não está claro e precisa ser interpretado pelo comentarista.
Deve-se levar em consideração as seguintes perguntas:
i) O que é que o texto diz?
ii)Como o texto diz?
iii) O que o texto me diz?
Faça uma análise crítica inicial do texto base, apresente-o ao leitor, retire o tema a ser tratado. Argumente sobre o tema em dois parágrafos e conclua com uma análise, reflexão e apontamentos para a resolução do problema! A palavra chave é ANÁLISE! Use Título instigante.
Modelo de comentário crítico - interpretativo UNIOESTE ( A proposta base era uma Charge que questionava o preconceito)
Lembrando que este é um exemplo meramente ilustrativo de como escrever e tecer comentários ou posicionamentos sobre determinado assunto que a banca nos oferece. A temática retratada em charges e tiras muitas vezes retrata a realidade social em que vivemos, quando se trata de conceitos como “raça”, “etnia” ou credo, tudo se complica, é o que nos apresenta Alexandre Beck. Muito se fala sobre a discriminação racial no Brasil, mas o que é e até onde se pode considerar como preconceito? Essa é a pergunta que muitos fazem, mas quase ninguém tem uma resposta plausível ou, no mínimo, interessante. A verdade é que esse é um assunto muito sério e deve ser discutido. Chegamos a uma época em que a pseudodemocratização vem perdendo forças para um início de ditadura legislativa, ou seja, uma ditadura em que se começa com a própria lei. O nosso ilustríssimo ex-presidente Lula aprovou uma lei que garante o encarceramento de uma pessoa que ofende ou discrimina a condição racial de outra pessoa, se e
Gostaria de exemplos de comentário interpretativo/crítico.
ResponderExcluirLer atentamente o texto, entender, compreender, o que se entendeu as referencias concretas para seguida dar o parecer do que acha do texto se concorda ou não e porque.
ExcluirGostaria de exemplos de comentário interpretativo/crítico.
ResponderExcluirGostaria de alguns exemplos
ResponderExcluira frase pode falar de: uma boa amizade, uma viagem, comer, sair
ExcluirGostaria de alguns exemplos
ResponderExcluirExemplos por favor
ResponderExcluirExemplos por favor
ResponderExcluirExemplos por favor
ResponderExcluirExemplos?
ResponderExcluirExemplo de comentário sobre Charge que retrata preconceito social.
ResponderExcluirQuando a crítica reproduz o preconceito, ou será conceito?
A temática retratada em charges e tiras muitas vezes retrata a realidade social em que vivemos, quando se trata de conceitos como “raça”, “etnia” ou credo, tudo se complica, é o que nos apresenta Alexandre Beck. Muito se fala sobre a discriminação racial no Brasil, mas o que é e até onde se pode considerar como preconceito? Essa é a pergunta que muitos fazem de si para si mas quase ninguém tem uma resposta plausível ou, no mínimo, interessante. A verdade é que esse é um assunto muito sério em que é possível ver racismo ou preconceito em ambas as partes: do discriminado e do discriminador.
Chegamos a uma época em que a pseudodemocratização vem perdendo forças para um início de ditadura legislativa, ou seja, uma ditadura em que se começa com a própria lei. O nosso ilustríssimo presidente Lula aprova uma lei que garante o encarceiramento de uma pessoa que ofende ou discrimina a condição racial de outra pessoa, se esta o sentir discriminada. Não se pode mais chamar mais algum negro de "negro", e muito menos de "preto". Agora, por lei, pessoas morenas recebem uma denominação de afro-descendentes ou afro-brasileiros. Esse é o primeiro passo para a censura política da não-liberdade de expressão de nossos pensamentos.
Outro aspecto importante para se tratar é o pré-preconceito existente nos grupos negros. Uma pessoa negra andando por aí com uma camisa escrita "100% negro" é perfeitamente normal. Agora, se uma pessoa branca andar com uma camisa "100% branco" e um negro se sentir ofendido (mesmo se não o for) é considerado discriminação; pior ainda seria se essa mesma pessoa branca andar com uma camisa "100% negro"... dará um trelelê danado.
Mas não é só nas ruas que esse tipo de coisa acontece: temos exemplos no mundo virtual. Há poucos dias, a discriminação à “moça do tempo” a Maju nas redes virtuais provocou uma grande comoção.
Embora seja um artifício comumente usado em nossas experiências, o preconceito passa a se tornar um problema na medida em que significados pejorativos são atribuídos a outros indivíduos ou grupos de forma generalizada, sendo associados a traços étnicos ou raciais, julgando-os inerentes ao sujeito que se refere sem, no entanto, considerar suas particularidades. Em nosso contexto, o preconceito racial é o mais comum e o mais problemático em suas consequências. Uma delas é a segregação racial ou o racismo, que também está intimamente ligada a problemas sociais como a desigualdade, a violência e a pobreza.
O combate a esse tipo de preconceito deve ser travado por meio da educação que deve servir como parâmetro de compreensão do mundo e das diferenças, tendo sempre como objetivo a afirmação da igualdade de direitos e deveres que todos temos uns com os outros, independente de sexo, gênero, devemos ter a consciência que pelo menos no Brasil, há muita mistura de povos e raças que fazem um país com uma pluralidade étnica impressionante.
Uma sociedade em que todos respeitam a diferença do próximo é utópica, mas pelo menos podemos fazer muito para conscientizar a todos sobre nossa homogeneidade. O primeiro passo é mudar a nós mesmos e tentar acabar com nossos preconceitos - seja ele racial, religioso ou social. O próximo passo se segue e podemos então construir um mundo um pouco melhor para se viver.