Pular para o conteúdo principal

ORIGEM E HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

--> Português = latim (latinos: povo que habitava o Lácio)
--> Roma (capital do Império Romano) dominou as cidades mais importantes da Itália.
--> século III a.C.: possuía quase todo o território italiano.
--> Romanos impuseram o latim aos povos conquistados.
--> Exércitos romanos (Itália) --> Europa, Ásia e África.
--> Séc. II a.C. Roma: capital do mundo / Latim: língua oficial do Império Romano.
--> Latim literário – língua falada e escrita (textos literários, filosóficos e jurídicos)
--> Latim vulgar – língua apenas falada (população analfabeta e inculta)
--> soldados, comerciantes e pessoas colonizadoras, impondo este latim aos vencidos
--> 218 a.C.: romanos invadiram a península Ibérica,
expulsaram os cartagineses, romanização
dominaram a península, (cultura romana se impôs)
estabeleceram sua cultura e sua língua
--> Séc. I (era cristã): latim --> comum a todos os povos da península
--> Latim + línguas locais = diferenciação de regiões, cidades – fragmentação.
--> Séc. VII ou VIII: diversas língua originárias do latim (línguas românicas ou neolatinas):
italiano, francês, galego, romeno, espanhol e português.
--> Esta fusão originou dialetos (variedades regionais ou sociais de uma língua). Um deles: galego-português (Portugal) originou galego e português.

--> galego-português é falado até XIV em Portugal;
--> 1279, D. Dinis, proclama o português como a língua oficial, abolindo o latim dos textos
--> Séc. XIV: língua portuguesa com características próprias (prosa literária em português)
--> Idiomas neolatinos --> espalharam-se pela América, África e Ásia (colonização)
--> Expansão marítima: portugueses aportaram às América, rodearam a Àfrica, passaram ela China e Índia.
--> Língua Portuguesa + idiomas locais. --> 1 500: chegada oficial no Brasil
--> Imposição da língua = atritos com a língua indígena. Séc. XVIII: tupi predominava
--> Influenciou o português no Brasil: negros, francês, holandês e imigrantes europeus
--> Português do Brasil # português de Portugal. Também não existe língua brasileira.


INFLUÊNCIAS:
--> Tupi: Guanabara, Ipanema, Copacabana, Iracema, Iraci, caju, maracujá, jabuticaba, mandioca, tatu, arara, gambá...
Africana: acarajé, banquela, caçula, cajundó, canjica, dendê, farofa, fubá, mandinga, marimbondo, moleque, quitanda, quitude, vatapá....
Alemão: níquel, gás
Árabe: alecrim, álgebra, alfafa, alfaiate, alfândega, alface, alfinete...
Espanhol: bolero, castanhola
Francês: paletó, matinê, boné
Italiano: macarrão, piano, soneto, tenor, bússola, piloto, bandido
Inglês: clube, futebol, bife, forró
Japonês: caratê, camicase, chá
Inglês: hambúrguer, shopping-center, milk-shake, look
Importação mais recente: software, hardware

Dominação econômica impõe mudanças lingüísticas.
Hoje: grande influência da língua inglesa (através da cultura norte-americana)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Redação Unioeste - Comentário interpretativo/crítico

Como escrever um comentário interpretativo-crítico? Primeiramente devemos considerar as partes que compõem o gênero: Comentar significa escrever sobre algo que se leu, interpretar é retirar a ideia base e o tema do texto original e criticar é analisar baseado em argumentos sobre a temática. É de bom tom que se faça um apresentação inicial do texto-base ou charge (comum na Unioeste), introduzir o tema para situar o leitor, após a introdução, escreve-se dois parágrafos de argumentos que sustentem a problemática apontada no texto, de que forma o autor tratou o tema, é relevante para a sociedade? Na conclusão aponta-se caminhos para a solução e reflexões pessoais fundamentadas. Neste gênero, diferentemente do artigo de opinião, o tema não está claro e precisa ser interpretado pelo comentarista. Deve-se levar em consideração as seguintes perguntas: i) O que é que o texto diz? ii)Como o texto diz? iii) O que o texto me diz? Faça uma análise crítica inicial do texto base, apresente-o ao leit

Modelo de comentário crítico - interpretativo UNIOESTE ( A proposta base era uma Charge que questionava o preconceito)

Lembrando que este é um exemplo meramente ilustrativo de como escrever e tecer comentários ou posicionamentos sobre determinado assunto que a banca nos oferece. A temática retratada em charges e tiras muitas vezes retrata a realidade social em que vivemos, quando se trata de conceitos como “raça”, “etnia” ou credo, tudo se complica, é o que nos apresenta Alexandre Beck. Muito se fala sobre a discriminação racial no Brasil, mas o que é e até onde se pode considerar como preconceito? Essa é a pergunta que muitos fazem, mas quase ninguém tem uma resposta plausível ou, no mínimo, interessante. A verdade é que esse é um assunto muito sério e deve ser discutido. Chegamos a uma época em que a pseudodemocratização vem perdendo forças para um início de ditadura legislativa, ou seja, uma ditadura em que se começa com a própria lei. O nosso ilustríssimo ex-presidente Lula aprovou uma lei que garante o encarceramento de uma pessoa que ofende ou discrimina a condição racial de outra pessoa, se e

Texto e Contexto: O que precisamos saber

Texto: familiar a qualquer pessoa (cotidiano, escola...) Redija um texto Expressões texto bem elaborado Texto ruim, o redator 1ª consideração: o texto não é um aglomerado de frases. E, cada frase que o compõe não possui um significado autônomo. Boa leitura --> levar em conta o contexto em que a passagem está inserida para não ser equivocada. Contexto: unidade linguística maior onde se encaixa uma unidade linguística menor. Frase encaixa-se no contexto do parágrafo Parágrafo encaixa-se no contexto do capítulo Capítulo encaixa-se no contexto da obra 2ª consideração: todo texto contém um pronunciamento dentro de um debate de escala mais ampla. Texto não é peça isolada, mas serve para marcar uma posição, participar de um debate social. Pronunciamento --> qualquer texto, por mais objetivo e neutro que pareça, manifesta sempre um posicionamento frente a uma questão qualquer posta em debate. --> Nunca pode basear-se em fragmentos isolados Conclusão: boa leitura