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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Cuide da saúde e da ortografia!

ORTOGRAFIA = do grego ORTO (correta) + GRAFIA (escrita) EMPREGO DO H a) No início das palavras como imposição etimológica: hoje, hipnótico. b) No meio, integrando dos dígrafos ch, lh, nh: chave, calha, lenha c) No final, em certas interjeições: ah! Oh! Palavras compostas ou derivadas SEM HIFEN, o h desaparece: Des + humano = desumano Sub + humano = subumano Palavras compostas separadas POR HIFEN, o h permanece: Super-homem anti-higiênico Emprego do SC/SÇ: Usa-se o dígrafo no meio da palavras, se a etimologia assim o exigir: consciência, nascer, acresça Emprego do J: • O j é usado nas palavras de origem africana, tupi, árabe: canjica, sarjeta, pajem, jibóia, jirau, alforje • Nas formas verbais em –jar: Arranjar Viajar • Excetuam-se os substantivos viagem, estrangeiro, gelo, tigela (origem latina: viaticum, straneos, gelu, tegula) Emprego do G: após a vogal a, iniciando palavras: agenda, agiota, agência Atenção: ajeitar (derivado de jeito) - Nas te

Você sabia que...

.... as circunstâncias que antecederam o descobrimento do Brasil não são inteiramente conhecidas. Há duas hipóteses: a de que fomos descobertos por acaso e a da intencionalidade do descobrimento. Os que ainda defendem a tese do descobrimento casual se baseiam no fato de não haver prova documental que confirme o envio oficial da esquadra ao litoral brasileiro no meio da viagem para a Índia. Porém, não se crê mais na possibilidade de a frota ter encontrado a costa brasileira por erro de navegação. Desde as primeiras décadas do século XV, Portugal envia expedições ao Atlântico Sul, e seus navegadores conheciam bem as direções dos ventos e das correntes marítimas entre os continentes africano e americano. A favor da hipótese da descoberta intencional há o fato de que Portugal, como os demais reinos europeus, sabia da existência de terras no Atlântico Ocidental desde 1492, quando Cristóvão Colombo chega à América. Tanto que busca garantir logo a posse de parte dessas terras pelo Tratado de

Beija-Flores

Os indígenas deram nomes muito sugestivos para os beija-flores, que descreviam com perfeição esses pássaros encantadores: Para os índios caraíbas, eles eram os “colibris”, que significa “área resplandecente”; Os tupis os batizaram de “guainumbis”, ou seja, “pássaros cintilantes”; Já para os índios guaranis, os beija-flores eram os “mainumbis”, isto é, “aqueles que encantam, junto à flor, com sua luz e esplendor. Seu enorme coração, que representa de 19 a 22% do peso total do corpo, facilita a rápida circulação do sangue; Num único dia, eles são capazes de ingerir, em substâncias nutritivas, até 8 vezes o peso do seu corpo; Alguns beija-flores desenvolvem velocidades médias que vão de 30 a 70 Km por hora e a vibração das asas pode atingir 50 a 70 batidas por segundo; São as únicas aves que conseguem ficar literalmente paradas no ar, decolar e aterrissar verticalmente, e até dar marcha à ré em pleno vôo; O espetacular colorido dos beija-flores origina-se do fenômeno da refração d

O Nariz - Crônica de Luiz Fernando Veríssimo

Era um dentista, respeitadíssimo. Com seus quarenta e poucos anos, uma filha quase na faculdade. Um homem sério, sóbrio, sem opiniões surpreendentes mas uma sólida reputação como profissional e cidadão. Um dia, apareceu em casa com um nariz postiço. Passado o susto, a mulher e a filha sorriram com fingida tolerância. Era um daqueles narizes de borracha com óculos de aros pretos, sombrancelhas e bigodes que fazem a pessoa ficar parecida com o Groucho Marx. Mas o nosso dentista não estava imitando o Groucho Marx. Sentou-se à mesa do almoço – sempre almoçava em casa – com a retidão costumeira, quieto e algo distraído. Mas com um nariz postiço. - O que é isso? – perguntou a mulher depois da salada, sorrindo menos. - Isso o quê? - Esse nariz. - Ah. Vi numa vitrina, entrei e comprei. - Logo você, papai... Depois do almoço, ele foi recostar-se no sofá da sala, como fazia todos os dias. A mulher impacientou-se. - Tire esse negócio. - Por quê? - Brincadeira tem hora. - Mas isto não é

ORIGEM E HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

--> Português = latim (latinos: povo que habitava o Lácio) --> Roma (capital do Império Romano) dominou as cidades mais importantes da Itália. --> século III a.C.: possuía quase todo o território italiano. --> Romanos impuseram o latim aos povos conquistados. --> Exércitos romanos (Itália) --> Europa, Ásia e África. --> Séc. II a.C. Roma: capital do mundo / Latim: língua oficial do Império Romano. --> Latim literário – língua falada e escrita (textos literários, filosóficos e jurídicos) --> Latim vulgar – língua apenas falada (população analfabeta e inculta) --> soldados, comerciantes e pessoas colonizadoras, impondo este latim aos vencidos --> 218 a.C.: romanos invadiram a península Ibérica, expulsaram os cartagineses, romanização dominaram a península, (cultura romana se impôs) estabeleceram sua cultura e sua língua --> Séc. I (era cristã): latim --> comum a todos os povos da península --> Latim + lí

Redação Unioeste - Artigo de opinião

Iniciamos este post conceituando o que é artigo de opinião, que é um gênero argumentativo, ou seja, é um tipo de texto que defende um ponto de vista por meio de argumentos. É comum encontrar circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso, o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo de opinião. O artigo de opinião é um gênero textual pertencente ao âmbito jornalístico e tem por finalidade a exposição do ponto de vista acerca de um determinado assunto. Tal qual a dissertação, ele também se compõe de um título, um parágrafo introdutório o qual se caracteriza como sendo a introdução, ao explanar de forma geral sobre o assunto do qual discutirá. A linguagem é persuasiva, visa defender uma tese, o que você defende, como você se posiciona sobre um determinado tema. Não basta apenas "achar", é preciso argumentar para defender e fundame

Redação Unioeste - Comentário interpretativo/crítico

Como escrever um comentário interpretativo-crítico? Primeiramente devemos considerar as partes que compõem o gênero: Comentar significa escrever sobre algo que se leu, interpretar é retirar a ideia base e o tema do texto original e criticar é analisar baseado em argumentos sobre a temática. É de bom tom que se faça um apresentação inicial do texto-base ou charge (comum na Unioeste), introduzir o tema para situar o leitor, após a introdução, escreve-se dois parágrafos de argumentos que sustentem a problemática apontada no texto, de que forma o autor tratou o tema, é relevante para a sociedade? Na conclusão aponta-se caminhos para a solução e reflexões pessoais fundamentadas. Neste gênero, diferentemente do artigo de opinião, o tema não está claro e precisa ser interpretado pelo comentarista. Deve-se levar em consideração as seguintes perguntas: i) O que é que o texto diz? ii)Como o texto diz? iii) O que o texto me diz? Faça uma análise crítica inicial do texto base, apresente-o ao leit

Redação Unioeste - Carta do leitor,

Serão apresentadas na prova três propostas: carta do leitor, artigo de opinião e comentário interpretativo/crítico. CARTA DO LEITOR: é um gênero textual em que o leitor se dirige a um jornal ou revista para comentar, criticar ou elogiar uma matéria ou carta publicada em edições anteriores. A linguagem da carta do leitor costuma variar conforme o perfil dos leitores da publicação. Pode ser mais descontraída, se o público é jovem, ou ter um aspecto mais formal. Esse tipo de carta apresenta formato parecido com o das cartas pessoais: data, vocativo (a quem ela é dirigida), corpo do texto, despedida e assinatura. Porém, quando necessário, a equipe de redação do jornal ou revista adapta as cartas do leitor a seu estilo e as reduz para encaixá-las na seção reservada a elas, mantendo apenas uma parte do corpo. Quando publicadas, as cartas costumam ser agrupadas por assunto. Assim, reúnem-se as que se refiram à mesma notícia ou reportagem em um mesmo bloco, que recebe um título. Algu

Confira as novas regras ortográficas..Fique atento!

Veja as regras atuais e o que vai mudar na língua portuguesa: Alfabeto Nova Regra O alfabeto será formado por 26 letras Como é As letras “k”, “w” e “y” não são consideradas integrantes do alfabeto Como será Essas letras serão usadas em unidades de medida, nomes próprios, palavras estrangeiras e outras palavras em geral. Exemplos: km, kg, watt, playground, William, Kafka, kafkiano. Trema Nova regra Não existirá mais o trema na língua portuguesa. Será mantido apenas em casos de nomes estrangeiros. Exemplo: Müller, mülleriano. Como é Agüentar, conseqüência, cinqüenta, freqüência, tranqüilo, lingüiça, bilíngüe. Como será Aguentar, consequência, cinquenta, frequência, tranquilo, linguiça, bilíngue. Acentuação – ditongos “ei” e “oi” Nova regra Os ditongos abertos “ei” e “oi” não serão mais acentuados em palavras paroxítonas Como é Assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, Coréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico Como será Assembleia, platei

Seja paciente com o seu coração e tente um olhar de fé para as coisas boas. Sua dificuldade pode ser uma grande oportunidade para o seu progresso.

Clarice Lispector - Mesa literária mensal

Clarice Lispector As circunstâncias exteriores e a trama narrativa têm importância secundária nos contos e romances de Clarice Lispector. Em busca de uma linguagem especial para expressar paixões e estados de alma, a escritora utilizou recursos técnicos modernos como a análise psicológica e o monólogo interior. Sua obra, densa e original, figura entre as mais importantes da narrativa literária brasileira. Clarice Lispector nasceu em 10 de dezembro de 1925 em Tchetchelnik, Ucrânia. Quando ela contava apenas dois meses de idade, sua família mudou-se para o Brasil. Clarice passou a infância em Recife PB e em 1937 transferiu-se para o Rio de Janeiro RJ, onde cursou direito. Estreou na literatura ainda muito jovem com o romance Perto do coração selvagem (1943), visão interiorizada do mundo da adolescência, que teve calorosa acolhida da crítica e recebeu o Prêmio Graça Aranha. Em 1944, recém-casada, viajou para Nápoles, onde serviu num hospital da Força Expedicionária Brasileira. De volt

E você, o que pensa sobre este tema?

Há uma lenda cigana, passada por geracões e gerações, que diz que o povo cigano foi guiado por um rei no passado e que se instalaram em uma cidade da Índia chamada Sind onde eram muito felizes. Mas em um conflito, os muçulmanos os expulsaram , destruindo toda a cidade. Desde então foram obrigados a vagar de uma nação a outra...

Figuras de linguagem e de estilo

METÁFORA = significa transposição. Consiste no uso de uma palavra ou expressão em outro sentido que não o próprio, fundamentando-se na íntima relação de semelhança entre coisas e fatos. A metáfora é sempre uma imagem, isto é, representação mental de uma realidade sensível. É uma espécie de comparação latente ou abreviada. Por exemplo: Paulo é um touro. COMPARAÇÃO = consiste em comparar dois termos, em que vêm expressos termos comparativos, constituindo-se em intermediário entre o sentido próprio e o figurado. Por exemplo: Paulo é forte como um touro. METONÍMIA = significa mudança de nome. Consiste na troca de um nome por outro com o qual esteja em íntima relação por uma circunstância, de modo que um implique o outro. Há metonímia quando se emprega: o efeito pela causa = Sócrates tomou a morte(= o veneno). a causa pelo efeito = Vivo do meu trabalho(= do produto de meu trabalho). o autor pela obra = Eu li Castro Alves(= a obra de Castro Alves). o continente pelo conteúdo = Traga-me

Literatura, literariedade, denotação, conotação

“A distinção entre literatura e demais artes vai operar-se nos seus elementos intrínsecos, a matéria e a forma do Verbo. De que se serve o homem de letras para realizar seu gênio inventivo? Não é, por natureza, nem por movimento como o dançarino, nem da linha como o escultor ou o arquiteto, nem do som como o músico, nem da cor como o pintor. E sim – da palavra. A palavra é, pois, o elemento material intrínseco do homem de letras para realizar sua natureza e alcançar seu objetivo artístico.” (Alceu Amoroso Lima) “Literatura é a linguagem carregada de significado. Grande literatura é simplesmente a linguagem carregada de significado até o máximo grau possível.” (Ezra Pound) Poética I Que é Poesia? uma ilha cercada de palavras por todos os lados. Fatos inegáveis: • A literatura é uma manifestação artística; • A palavra é o material da literatura, isto é, o artista literário explora a palavra em sua totalidade (significado, som, desenho) • Em toda obra literária percebe-se

Ei! Cuidado com as novas regras ortográficas!

A partir deste ano unificação da Língua Portuguesa prevê, entre outras coisas, um alfabeto de 26 letras. "A frequência com que eles leem no voo é heroica!". Ao que tudo indica, a frase inicial desse texto possui pelo menos quatro erros de ortografia.Mas pelo novo "Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa", ela está corretíssima. Os países-irmãos Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste terão, enfim, uma única forma de escrever. As mudanças só vão acontecer porque três dos oito membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) ratificaram as regras gramaticais do documento proposto em 1990. Brasil e Cabo Verde já haviam assinado o acordo e esperavam a terceira adesão, que veio no final do ano passado, em novembro, por São Tomé e Príncipe. O português é a terceira língua ocidental mais falada, após o inglês e o espanhol. A ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação do idioma e a sua pr

Avaliando seu texto

Uma boa medida para avaliar se o texto foi bem compreendido é a resposta a três questões básicas: I - Qual é a questão de que o texto está tratando? Ao tentar responder a essa pergunta, o leitor será obrigado a distinguir as questões secundárias da principal, isto e, aquela em torno da qual gira o texto inteiro. Quando o leitor não sabe dizer do que o texto está tratando, ou sabe apenas de maneira genérica e confusa, é sinal de que ele precisa ser lido com mais atenção ou de que o leitor não tem repertório suficiente para compreender o que está diante de seus olhos. II - Qual é a opinião do autor sobre a questão posta em discussão? Disseminados pelo texto, aparecem vários indicadores da opinião de quem escreve. Por isso, uma leitura competente não terá dificuldade em identificá-la. Não saber dar resposta a essa questão é um sintoma de leitura desatenta e dispersiva. III - Quais são os argumentos utilizados pelo autor para fundamentar a opinião dada? Deve-se entender por argumento to

Como se faz coesão?

Antunes, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola. 2005. Coesão é a perfeita continuidade do texto providenciada no percurso do texto, Fundamentalmente, pelas relações semânticas que se vão estabelecendo entre os vários segmentos. Não é, portanto, uma questão apenas de superfície. Os termos se vão ligando em sequência exatamente porque se vão relacionando conceitualmente. E importante, pois, ressaltar que a continuidade que se instaura pela coesão é, fundamentalmente, uma continuidade de sentido, uma continuidade semântica, que se expressa, no geral, pelas relações de reiteração, associação e conexão. A reiteração é a relação pela qual os elementos do texto vão de algum modo sendo retomados, criando-se um movimento constante de volta aos segmentos prévios -o que assegura ao texto a necessária continuidade de seu fluxo, de seu percurso -, como se um fio o perpassasse do início ao fim. Cada vez que substituímos uma expressão por um pronome ou por um sinônimo,

Principais qualidades de um Bom texto

Unidade temática Todo texto deve apresentar apenas uma ideia predominante. Não importa o quanto complexo ou simples o texto possa ser, a partir do momento em que as ideias começam a misturar-se, o leitor sofre um lapso de entendimento imediato. É impossível criar um texto que dê conta de tudo. Precisamos definir e desenvolver uma ideia central, caso contrário, o texto não passará de uma lista mais ou menos ordenada de pequenos dados quase sempre incompletos. Exemplo de texto sem unidade temática Eu Meu nome é Aline. Tenho dezoito anos. Sou uma pessoa recatada diante de estranhos. Porém, quando estou em companhia de amigos, me sinto à vontade para expor minhas ideias. Sendo aberta somente com estes, com os demais mantenho certa discrição. Admiro a justiça e fico chocada ao ver alguém sendo desprezado. Adoro me divertir: ir a festas, assistir filmes, escutar músicas, bater um papo saudável. Gosto também de ler e muitas vezes de ficar só, pensando na vida. Detesto depender de out

Pontuação, esteja atento!

Os sinais de pontuação têm por finalidade: •assinalar pausas e inflexões de voz; • separar palavras, expressões e orações que devam ser destacadas; • esclarecer o sentido da frase, afastando qualquer ambigüidade. VÍRGULA Considere a ordem direta da frase: Sujeito – verbo – complementos – adj. adverbial “Os médicos da Antiguidade usavam o kiwi para rejuvenescer o corpo humano” ERROS quando a ordem é direta: • Vírgula entre sujeito e predicado: Ex: O supervisor, distribuiu a tarefa. • Vírgula entre o verbo e seus complementos: Ex: As paixões que governaram, a vida do autor... • Vírgula entre o nome e o complemento nominal ou adjunto adnominal: Ex: A extração, do dente foi dolorosa. Emprego da vírgula no interior da oração: • Para separar elementos que exercem a mesma função sintática: “O ídolo se destaca no gramado, na pista, na quadra.” “... o desejo imenso do amor, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade.” Isolar o aposto, ou qualquer elemento

Texto e Contexto: O que precisamos saber

Texto: familiar a qualquer pessoa (cotidiano, escola...) Redija um texto Expressões texto bem elaborado Texto ruim, o redator 1ª consideração: o texto não é um aglomerado de frases. E, cada frase que o compõe não possui um significado autônomo. Boa leitura --> levar em conta o contexto em que a passagem está inserida para não ser equivocada. Contexto: unidade linguística maior onde se encaixa uma unidade linguística menor. Frase encaixa-se no contexto do parágrafo Parágrafo encaixa-se no contexto do capítulo Capítulo encaixa-se no contexto da obra 2ª consideração: todo texto contém um pronunciamento dentro de um debate de escala mais ampla. Texto não é peça isolada, mas serve para marcar uma posição, participar de um debate social. Pronunciamento --> qualquer texto, por mais objetivo e neutro que pareça, manifesta sempre um posicionamento frente a uma questão qualquer posta em debate. --> Nunca pode basear-se em fragmentos isolados Conclusão: boa leitura

A Leitura como cura

Contar e ouvir histórias são atividades das mais antigas do homem. Difícil é encontrar uma pessoa que não se interessa, não deixa envolver-se intensamente pelo desenrolar de uma história bem contada. Estas atividades passam a ser compreendidas como um jogo em que se têm um ritual de pegar um livro, narrar uma história, desenvolver um enredo, procurar estratégias (como movimentos, entonação de voz, mudança de fisionomia...) para atrair o interlocutor em um momento único de prazer e esquecimento da vida cotidiano. Há um célebre exemplo na literatura mundial em que, durante mil e uma noites, Xerazade, se salva da morte e conquista o coração do sultão, contando histórias. Ela usa uma bela estratégia para o seu jogo: interrompia a história em momentos tidos como suspense, a fim de motivar a curiosidade do sultão. Nesse intercâmbio em que alguém fala e outro alguém deixa a imaginação fluir, surge a idéia de trabalhar a literatura infantil brasileira como ajuda na cura. Sabe-se que o homem se